§ 1. Hipótese psicológica para explicar o Alzheimer. A mente ataca o
cérebro para destruir memórias que a prejudicam, recordações que causam trauma
emocional por arrependimento. Atuando de modo generalista ou
indiferenciado, ela também neutraliza lembranças que não sejam tóxicas.
§ 2. Um pouco de cristianismo popular para o povo e de banana para os
macacos... A ingenuidade, a estupidez e a ignorância dos religiosos que são
financeiramente explorados por seus líderes é tão notável e inaceitável
quanto a astúcia desses pastores fajutos. Nessa circunstância, o medo da morte e o
desejo de viver em um “Paraíso eterno” são as chaves principais que abrem as
portas do oportunismo e enchem os cofres.
§ 3. Já que nós refletimos a nossa subjetividade no ambiente objetivo,
é natural que vejamos o mundo como nós somos e não como ele é. O que
isso significa? O que deseja significar?
§ 4. Quando tentamos convencer alguém do seu “erro” ou do nosso “acerto”, na verdade queremos nos convencer — muitas vezes de inconscientemente — de que a nossa crença seja correta. Isso indica que não temos confiança total no que acreditamos, pois inexiste certeza. Mas quando temos convicção e não apenas crença, a preocupação de convencer os outros naturalmente não surge, porque sabemos o que é correto.
§ 5. Tese psicopatológica sobre o uso de drogas. Da cerveja à cocaína, o consumo de drogas é uma forma subconsciente de automutilação que deriva de sentimentos negativos, percepções desvirtuadas, pensamentos punitivos ou emoções tóxicas que produzem arrependimento ou ideias de culpa que são muito difíceis de superar.