§ 1. A mentira tem perna curta, mas a memória política do brasileiro
comum tem pernas ainda mais curtas! Por isso ele não pode criticar
imparcialmente os candidatos nem auditar o contexto eleitoral de maneira objetiva.
Seu partidarismo é o principal vilão subjacente à eleição de pessoas
inescrupulosas. Se o brasileiro usasse o próprio cérebro para escolher
bons candidatos, então sujeitos de baixa qualidade político-social como
Lula e Bolsonaro nunca seriam eleitos.
§ 2. A pessoa tendenciosa interpreta os acontecimentos com a
intenção de ajustá-los ao seu viés ideológico, adaptando à sua visão de
mundo os fatos. Muitas vezes age de modo inconsciente e automático devido à
força da autossugestão original e do condicionamento resultante. Assim,
para ela é muito difícil escapar da alienação e do dogma, já que
investiu tempo, ação, sentimento e outros fatores na sua ideologia.
§ 3. Um circo de horrores que se estende das vítimas à platéia. No máximo, uma apresentação subcultural de qualidade lastimável, grotesca, antropocêntrica. Falo das touradas, é óbvio. Homens covardes torturam e assassinam animais inocentes de forma gratuita, sem qualquer razão. Intimamente, são pessoas inseguras em busca da estabilização da sua autoestima deficiente por meio de uma falsa e repugnante demonstração de masculinidade: isto é, imaginam ser mais machos do que realmente são e essa fantasia endêmica é o motivo primário desse espetáculo absurdo, imoral, criminoso. Um tumor no intestino da Espanha.