O
político é a mera extensão do povo que representa ou finge apoiar; afinal, é por
costume, compatibilidade doutrinária ou simples oportunismo que o
voto é aproveitado. Logo, uma população honesta não pode eleger um líder
desonesto; nem o oposto é falso. Damos o que temos para receber o que pedimos.
Por isso, é necessário ser imparcial, objetivo, racional. É útil construir um barco furado e depois censurar os buracos?
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A
política deveria ser a técnica da organização social baseada em lógica, caridade
e fatos para a busca, garantia e favorecimento da igualdade coletiva. No
entanto, tornou-se pela desonestidade, ganância e partidarismo uma ferramenta
de desequilíbrio, prejuízo, injustiças. Mas não haveria líderes sujos, caso as
mãos de quem elege estivessem limpas. Não é oportuno que nos lavemos antes de dormir?