O BAÚ DO TESOURO

Podemos deduzir que o ateu não acredite em Deus porque não consiga lidar de modo psicologicamente aceitável com a representação paterna devido a problemas afetivos, sobretudo na primeira infância, que derivaram da autoridade rígida do pai, o que persuadiu o descrente a descartar a Divindade como algo despótico, ou pela ausência frustrante do progenitor, o que levou o cético a ignorar baseado na suposta falta de evidência? Sim: eis uma hipótese lógica, empírica e simples — o ateu não aceita a existência do Divino porque não reconhece o próprio pai como símbolo positivo de crença ou exemplo moral de comportamento.