Quem
possui motivo para crer no Poder Maior sabe que Ele exista. Quem tem para não
acreditar sabe que não exista. Ao fiel Ele é tão real quanto as montanhas. Ao
ateu, falso igual às fadas. De um lado, crença; do outro, também. Onde há menos
individualidade empregada à ideologia? Quais opiniões são mais objetivas? E as
perspectivas menos pessoais, onde estão? Os eventos da primeira infância falam
mais alto em que ponto? A qual interpretação devemos oferecer mais peso? Que
discurso encerra mais autoridade, por quê? Até quando um simples ponto de vista
consegue ser respeitado como evidência e causar estragos sociais? Etc. Ainda
existem pessoas incapazes de observar a complexidade desse cenário. Essa
versatilidade deve ser admitida, entendida, respeitada.
Aceitar a força benéfica da tolerância não deveria ser opcional.
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As pessoas que comem
carne são íntegras iguais à garrafa de aguardente quebrada: nem sempre se pode
usá-la como faca de vidro, é verdade; mesmo assim, está longe de ter a
generosidade do algodão ou a inteligência moral da ampola. Entendeu? Isso nos
parece tão simbólico quanto literal.