Mesmo quando efetivo à obtenção do resultado oportuno, supostamente inevitável pela intransigência de opositores ou apoiado politicamente por um nicho da população, qualquer ato nocivo à sociedade precisa ser criminalizado, evitado, anulado, porque é naturalmente antidemocrático. Em que local começa nosso direito de protestar e onde acaba? Normalmente, que tipo de opinião presume ser “impossível” triunfar de maneira paciente, articulada e sociável, senão talvez a dos mimados que esperneiam para ser atendidos?

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O homem é o Diabo do homem, seus demônios e inferno: com certeza, a humanidade é seu próprio mal intransferível, o maior e tão óbvio. Não é mais razoável, útil e honesto responsabilizarmo-nos por nossos erros do que culpar os mitos, a situação cultural ou o mau uso da religião?