A tribo quer a segurança
que os rios calmos transmitem em dias frescos; no entanto, é normal que o
conjunto midiático faça qualquer coisa para obter o lucro da audiência, preparar
o circo, receber a platéia e abrir os bolsos, inclusive criminalizar a força policial,
já que esse tipo de programa costume implicar sucesso. Hmm – odioso! Não
esqueçam, o menor tumor é tão perigoso quanto o maior. Marginal é marginal e
quanto menos dessa laia, melhor. Se um quadrilheiro é assassinado, quem mais
lucra é a sociedade. Não é óbvio? Portanto, façam as contas! Contextualizar o
ato criminoso deveria ser crime, porque afeta diretamente a segurança
comunitária, o seu bem-estar. O mesmo é vigente a quem ousa relativizar a existência maléfica dos tumores. Ué, posturas assim não estão casualmente embasadas nos tipos ingênuos, tendenciosos e incapazes de compreender o privilégio do grupo sobre o indivíduo? Usando outras palavras, é fácil ver que o destino das maçãs podres seja o descarte, não é mesmo? Percebeu aonde chegaremos, nesse ritmo? Intrigante! A idade, exemplificando, não tem significado
algum nesse quesito: importante é o fato, não as interpretações enviesadas e supostamente democráticas ligadas a ele. O ladrãozinho
de 10 anos é tão nocivo quanto o estuprador de 40 ou o homicida de 20. Em
conjunturas desse grau inexiste infância ou velhice, aliás; aí, quem governa
é a mão criminal e precisamos decepá-la. Conseguiu vislumbrar o alcance lógico e de progresso social
residente nessas idéias? Sejamos a navalha que arranca a cabeça dos
vagabundos! Sejamos implacáveis como as leis físicas! É forçoso entender esse dispositivo ético, aceitá-lo e divulgar; afinal, não custa ser generoso – destruir
bandidos também é filantropia! (Outra semente moral plantada. Ótimo. Basta aguardar o florescimento). Em outros termos, as pessoas não são iguais; logo, é nossa obrigação prática tratá-las de maneira distinta, politizada e razoável. Há norma mais conveniente à melhoria do bem comum ou ao avanço igualitário? Não esqueçam, então; o transgressor merece a forca e ao respeitador, a liderança.